sexta-feira, 25 de junho de 2010

O que está mal na Grudarec?

Na minha opinião pessoal, penso que a direcção da Grudarec não está a rentabilizar bem o potencial do polidesportivo. Não que esteja a dirigir a organização erradamente mas sim por me parecer que estes não analisam correctamente algumas das propostas feitas, querendo apenas lucros imediatos, ignorando lucros a longo prazo e de certa forma desprezando o futuro da Grudarec.

Digo isto porque me dá a impressão que a imagem da Grudarec está sendo manchada, pois grande parte da população se sente indignada com algumas das medidas tomadas por parte da actual direcção.

Na minha opinião, a repetição de eventos quando estes dão lucros é algo que deveria ser evitado. Pelo menos quando estes eventos têm um espaço temporal tão curto. Porque vejamos, devem sim haver eventos que cativem as pessoas a frequentar estes, mas penso que seria bom apostar um pouco mais na novidade e na inovação fugindo assim um pouco da rotina dos bailes feitos na zona. E isto só se consegue com criatividade tanto para criar um abrangente leque de ideias como também criar um bom marketing para destacar uma boa imagem do evento. Mas o mais importante é ter um grupo unido para que a organização deste possa decorrer da melhor forma possível.

Penso também que a actual direcção não está a conseguir conquistar o respeito e ajuda da população. Pois a meu ver e como já referi, das duas uma, ou direcção não tem a capacidade de analisar as ideias propostas correctamente ou então serão as pessoas que não conseguem exprimir as suas ideias correctamente. Mas de qualquer das maneiras é demonstrado a falta de interesse em ideias vindas do exterior por parte da direcção, pois estes não têm o cuidado de estudar ou compreender correctamente o que é referido.

Portanto acho que a direcção da Grudarec está a precisar de uma reorganização, para não falar numa substituição derivada de novas eleições. Pois se há a vontade de se querer levar o projecto para a frente, tem que haver adaptação á realidade actual por parte da direcção e não uma adaptação á direcção por parte da realidade, querendo eu dizer com isto que a direcção terá de ser mais moldável á opinião pública e deixarem de ser teimosos e orgulhosos, pensando que a população é um “Lobo mau”.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Grudarec. Torneio desorganizado e o baile para as moscas?

Nos passados dias 3, 4 e 5 de Junho de 2010, a Grudarec tentou organizar um torneio de futebol de salão, seguindo se um baile no último dia. Esta tentativa revelou se um verdadeiro fracasso, supondo se assim que estes eventos tenham trazido mais prejuízos que lucros para o projecto em crescimento.

Começando por esmiuçar o torneio de futebol, torna se obvio que este foi organizado por pessoas que não possuem capacidades de gestão, pois é visível para qualquer pessoa o péssimo modelo de organização adoptado, se bem se é possível de se chamar á completa desorganização de “modelo de organização”. Não se compreende como é possível meter pessoas que nem têm o nono ano de escolaridade á frente de eventos, e deixa-los completamente desamparados e sem saberem bem o que andam lá a fazer, num evento que busca o respeito da direcção da Grudarec perante a população. Estes torneios deveriam servir para conquistar muito do respeito perdido, porque é importante para o desenvolvimento da Grudarec o respeito das pessoas, não só para que a população se sinta motivada a ajudar mas também para que se sinta que a direcção tem seriedade, motivação e capacidade para conseguir levar a Grudarec para a frente.

Todas as iniciativas para inventos na Grudarec deveriam ser vistos como uma boa iniciativa. Mas o problema nos eventos da Grudarec reside na repetição destes quando estes primeiramente correm bem. Então a inovação de eventos é inexistente, porque os da direcção acreditam que quando o primeiro corre bem, é para repetir. Esquecendo se assim que as pessoas gostam de frequentar actividades que fujam da rotina que são estes bailes da região. Embora exista excepções á regra (como o G. Ricardo), que enchem qualquer evento. Qualquer organização que pretende crescer e entreter a sua população tem que apostar fortemente em algo diferente, variando assim um pouco as actividades feitas durante o ano.

Mas nesta direcção ainda se acreditava que haveria pessoas competentes que metessem alguma ordem no “navio”, mas pelos vistos estes preferiram entregar o “navio aos bichos” de forma arruinar por completo a pouca credibilidade e respeito que a direcção que Grudarec ainda tinha, tornando assim estas pessoas competentes nos mais incompetentes da direcção. Isto deve se ao facto dos muitos que estão por dentro da Grudarec só quererem ver euros e manter boa imagem perante os forasteiros.

Portanto para que se perceba o porquê de tanta polémica, passa se a explicar: Começando pelo cartaz que anunciava os inventos que iriam se realizar na Grudarec, podia se observar que de facto haveria um torneio de futebol de salão nos dias 3, 4 e 5 de Junho com um baile no dia 5 de Junho pelas 22 horas e no fim do cartaz via se também um contacto onde se poderia inscrever as equipas. Mas a grande dúvida consistia de como seria esse torneio, pois a Grudarec não tem condições de higiene e segurança para cobrar inscrição às equipas, dando a entender que este era apenas para o divertimento dos que gostam “dar uns toques na bola”. Mas o torneio, por incrível que se pareça, tinha um preço de inscrição de 40€ para prémios de 100€, 50€ e 20€ para o primeiro, segundo e terceiro lugar respectivamente, podendo estar estes valores sujeitos a alteração pois não estavam explícitos em nenhum lugar. O que poderá ter provocado a desistências de várias equipas, visto que os prémios eram demasiado baixos para o preço de inscrição e também ao se pensar bem, o terceiro prémio nem cobria o preço de inscrição.

O torneio inicialmente acabou por ter apenas 8 equipas inscritas e no dia 3 de Junho não houve qualquer invento na Grudarec, enganando assim alguém que quisesse dar uma olhada ao suposto torneio que começaria no dia 3 de Junho. Portanto o torneio começou apenas no dia 4 de Junho pelas 20 horas, onde foi despertando ainda mais polémica durante a noite fora.

Ao que se percebeu, os organizadores do torneio exigiam que se pagasse na hora do primeiro jogo. Regra essa que parecia que se aplicava apenas às equipas da terra, pois houve equipas forasteiras que apenas pagaram no dia seguinte. Havendo também equipas que se recusavam a pagar, porque consideravam que o torneio estava extremamente mal organizado, pois para além de o jogo ser arbitrado ora por pessoas que não percebiam nada de futebol ora por jogadores de outras equipas, o torneio continha apenas 6 equipas presentes o que arruinava de certa forma a competitividade do torneio afectando o prazer de se jogar futebol e também tendo em atenção que cada equipa passava a pagar 40€ para jogar um ou dois jogos.

Os organizadores deste torneio pareciam também estar contra as equipas da terra (ao que estes deveriam ser imparciais), pois por eles haveria uma equipa que em segundo lugar estaria eliminada, passando as equipas que estariam em terceiro e em primeiro do grupo. Tal não era a ignorância dos organizadores que ao fazerem o regulamento não saberiam fazer contas á diferença entre golos marcados e sofridos. Porque segundo o regulamento editado, as três equipas ao terem os mesmos pontos, não poderiam ser decididos por confronto directo mas sim por diferença entre golos marcos e sofridos. Ao que foi também informado, uma dessas equipas que os organizadores queriam passar, poderiam provocar problemas á terra pois estes têm “má fama”.

O resultado deste torneio foi de descontentamento geral entre atletas que participaram neste invento, ao qual muitos prometeram “não voltar a por lá mais os pés”.

Este péssimo torneio, poderá também ter sido uma das razões ao qual o baile de 5 Junho fosse um fracasso total, ao avaliar pelo número de pessoas que estavam presentes nesse baile. Outra das razões poderá ter sido a desilusão do último baile de 3 de Abril de 10 embora o grupo convidado para este baile estivesse a um nível muito superior em termos de qualidade.

Mas esta direcção está apenas a provar a falta de capacidade que têm em responder às necessidades actuais. Portanto esta está a perder credibilidade e respeito perante a população.

Se ainda haveria alguma esperança que estes teriam a capacidade de dar a volta por cima, esta parece estar a desaparecer cada vez mais depressa, estando assim a direcção a meter cada vez mais “água, afundando o navio”. Mas o mais grave é que população não tem a noção desse “buraco no casco”, visto que a direcção afirma que a população não tem nada a ver com as contas da Grudarec, embora estes desafiem as pessoas a irem às reuniões que nunca se sabe onde nem quando se realizam e ainda por cima onde só se pode entrar com “bilhete”.

Tento em conta estes factos, como é que é possível salvar um “um navio de se afundar”? Pois é visível o desânimo das pessoas que outrora tentavam levar o projecto para a frente e agora demonstram a sua falta de confiança na direcção actual. A que esta falta de confiança provoca também uma falta de vontade das pessoas em ajudar o projecto a seguir em frente.

Mas o porquê de esta direcção não tomar a iniciativa de se demitir visto que a pressão vinda do exterior é nesse sentido? A resposta poderá ser alguns euros ou prémios que virão ter aos “bolsos” de alguns dos membros da direcção. Visto que alguns dos eventos organizados pela direcção não tem praticamente participantes e mesmo assim estes levam os eventos para a frente e fazem seguros que cubram estes. Portanto é plausível se pensar que se não tem participantes, estes euros que foram apresentados poderão não ser para pagar o seguro mas sim “encher os bolsos” de alguém. Mas por outro lado mesmo que seja para pagar o seguro e visto que há membros da direcção que trabalham nos seguros é plausível se pensar que estes só terão a ganhar com estes seguros.

Em conclusão, embora a atitude de alguns dos que tentam organizar algo na Grudarec seja uma boa atitude, tem que se perceber que estas pessoas não têm a capacidade necessária para acarretar com tal responsabilidade, tendo os outros que supostamente têm mais competências, o dever de apoiar quem tem a atitude e vontade de criar eventos no polidesportivo. Mas visto que esta direcção aparentemente não tem os atributos necessários para seguir em frente, deveria assim apresentar a sua demissão. Dando o lugar a alguém que tenha mais competências. Onde este deverá ter a capacidade não só de uma boa gestão, mas também deverá saber respeitar, ouvir, ser criativo e bastante versátil. Atributos estes que a direcção actual não tem.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Comunicado

Venho por este meio esclarecer que os meus artigos não servem para desmerecer ninguém. Os comentários feitos nos meus artigos são apenas especulações feitas seguindo uma linha de raciocínio. De momento ainda não consegui arranjar provas em concreto de forma a oferecer consistência às especulações deduzidas, apoiando me apenas em testemunhos de pessoas da terra.

Mas é necessário visar que embora sendo apenas especulações devem ser encaradas como uma possibilidade real e iminente, pois é suspeita a forma como a Grudarec é gerida. Porque vejamos, reuniões secretas para a sabotagem de actividades já programadas é algo que ultrapassa a minha imaginação. Estes actos fazem lembrar a época de Salazar e a sua PIDE, o que irá apenas provocar a revolta e frustração da população, pois estes vêm que algo está errado e sentem a impotência de não poder fazer nada. O que desencadeou despedimentos em massa dos indignados que tentavam oferecer algo mais á terra e viram os seus esforços a irem por água abaixo. Estes despedimentos provocaram uma maior dificuldade de avaliar o que se passa dentro da Grudarec, sendo mais difícil de detectar irregularidades cometidas dentro da organização.
Estes pontos levam-me a questionar se a Grudarec é um projecto privado ou se é uma espécie de associação que pertence a todos os habitantes de Fontes.

Visto eu pensar que é um projecto para a população de Fontes, penso que deve existir uma maior pressão para dentro da organização com a intenção de forçar a que algo seja feito, algo que a população ache ou pense que seja melhor para a Grudarec.

Portanto apelo aqui á união da população, de forma a todos remarem o barco para o mesmo lado contribuindo assim para o desenvolvimento de Fontes, e tendo em consideração que cada um terá que lutar de forma a exercer o seu papel de cidadão para o desenvolvimento desta sociedade.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fontes-Grudarec, o que está errado? O motivo da polémica.

Fontes é uma junta de freguesia do concelho de Abrantes, situada junto a albufeira de Castelo de Bode, esta terra tem uma das mais fantásticas vistas sobre a albufeira de Castelo de Bode do concelho de Abrantes, se não mesmo das melhores vistas paisagísticas do Distrito de Santarém. Podendo ser um dos destinos turísticos mais cobiçados do concelho de Abrantes, Fontes não o é, pois não tem nada para oferecer á sua própria população quanto mais a turistas forasteiros.

O principal problema entre a população de Fontes é as suas ideias tão divergentes e o facto de cada um pensar que a sua ideia é a mais eficiente. Visto do ponto de vista político, esta divergência de ideias é importante na medida em que deve sempre haver soluções alternativas aos problemas existentes. Mas por outro lado a grande dificuldade é distinguir as boas ideias das ideias alternativas provocando certos conflitos entre a população e por consequência não se desenvolvendo nada nesta terra.

Outro problema observado é o medo da mudança, ou seja o medo de se falhar por motivos tanto financeiros como sociais. As pessoas têm medo de assumir responsabilidades com medo de represálias do povo, isto porque não existe apoio nem confiança entre a população. A população de Fontes prefere recorrer á critica num sentido de desmotivar as obras que se fazem na terra do que criticar de forma a criar ideias alternativas e fiáveis às ideias existentes. Mas por outro lado nesta terra também existe o problema de quem está a gerir projectos não o faça de uma forma eficiente, tem se como exemplo o da Grudarec.

Na Grudarec, em opinião de muitos, o modelo de gestão adoptado não é o mais eficiente, pois trata se de um modelo de centralização total, ou seja, não existe autoridade delegada porque toda a autoridade organizacional reside nos gestores de topo. Tendo assim como vantagens a uniformidade de políticas de acção, redução do risco de erro por parte dos de estatuto mais baixo, há uma melhor utilização das capacidades da gestão de topo e controlo apertado das operações. Mas por outro lado, isto irá provocar tomada de decisões e acções mais lentas, decisões pouco adoptadas á realidade, menor interesse por parte dos de estatuto mais baixo e os gestores de topo têm menos tempo para o estudo de objectivos gerais, planos e política da Grudarec.

Tendo em vista o último baile de 3 de Abril de 10, observou se inúmeras falhas, mas a mais flagrante foi a tentativa de controlo apertado por parte dos gestores de topo. Podendo adoptar sistemas de controlo mais eficientes e subtis, estes preferiam adoptar sistemas mais incómodos e desmotivadores para os voluntários. Este controlo demonstrou a grande falta de confiança existente entre os organizadores. A falta de confiança irá provocar um grande descontentamento e desmotivação de quem tenta ajudar a obra a ir para a frente, e tendo em conta que a Grudarec precisa de toda ajuda possível e que estes gestores de estatuto mais baixo estão como voluntários, ou seja, não recebem uma pensão financeira por ajudarem, parece que estão a tentar cortar as pernas á Grudarec, mandando praticamente estes voluntários e ajudas pela janela fora.
Outro problema visto é facto de estarem a recrutar para as posições de topo pessoas com um grau de escolaridade baixo e com pouca experiência em gestão de empresas. Esta condicionante pode provocar um maior espaço de manobra para burlas por parte dos que tem mais poder e inteligência dentro da organização, tendo em conta que estes de mais poder conseguiram afastar os gestores competentes para fora da organização, a hipótese de burla ganha cada vez mais força.

Para evitar isto, a Grudarec tem que adoptar um modelo de descentralização total, que consiste na autoridade delegada, pelo que o estatuto de gestor de topo desaparece e a maioria decide o que é melhor para a instituição. O que irá provocar tomada de decisões mais rápidas (não é necessário a consulta permanente do gestor de topo), decisões mais adaptadas á realidade e maior interesse e motivação por parte dos de estatuto mais baixo. Evitando erros passados, como reuniões secretas, conspirações para o afastamento de pessoal e ainda evita decisões que vaiam contra a maioria.

A Grudarec tem que recrutar pessoal com um grau elevado de escolaridade, com força de vontade para conseguir avançar com o projecto, e que tenha como objectivo principal o desenvolvimento da terra e não o objectivo de tirar partido da situação e obtendo estatutos políticos e financeiros às custas da Grudarec. Sendo assim constituído obrigatoriamente por pessoal jovem e pessoal mais velho, pois os jovens sabem sobre as necessidades actuais e a experiencia dos mais velhos é sempre um bem essencial. Portanto a importância da correlação das diferentes gerações tem que ser visto como uma boa oportunidade de se tirar a maior partido desse factor e não como um motivo de conflito.

Em conclusão, se os gestores da Grudarec pretendem que o projecto ande para a frente, terão que tomar medidas no sentido em conseguir mais apoios e boas relações ao invés de pensarem que conseguirão levar o projecto para frente contra tudo e todos. Terão que recrutar pessoal competente e com ideias modernas de forma a inovar o projecto sendo desta forma um projecto que se aproxime mais das necessidades do futuro. E por fim e não menos importante, terá que haver uma mudança na politica adoptada pela Grudarec para que responda mais rapidamente aos problemas surgidos e correspondendo assim mais eficientemente às necessidades actuais.